Nosso dia começou tarde, perdemos a hora de saída o que nos custou grande parte da manhã, o objetivo, o Alto Mourão. A aventura começa em torno de sua denominação: Pedra do Elefante, Falso Pão de Açúcar ou Pedra do Telégrafo, a pedra símbolo do Parque Estadual da Serra da Tiririca é frondosamente notada tanto da praia de Itacoatiara quanto serve de referência para as praias de Itaipuaçu, Maricá e Ponta Negra.
Do alto da Pedra do Elefante, cume à 418m, a deslumbrante vista é de 360º e nos revela as praias de Itaipuaçu, Maricá, Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas, Piratininga, as lagoas de Itaipu e Piratiningas, seus respectivos bairros, a zona Sul do Rio de janeiro, desde o Pão de Acúcar até a Pedra da Gávea, é indescritível. De sua testa, à 412m Itaipuaçu, Maricá, Ponta do Francês e Ponta Negra, além das ilhas Maricás compõem a divina obra a ser apreciada.
A entrada da trilha/parque, está sinalizada, tem horário de funcionamento das 08:00h as 18:00h e fica no ponto mais alto da estrada, uns 40m antes do mirante de Itaipuçu, que merece uma visita, para um prenúncio do que está por vir.
A trilha bem marcada e sem grandes obstáculos possui muitas árvores caídas e pode ser bastante escorregadia em períodos de chuva. Após 600m de subida, a inclinação diminui e se chega à praça do descanso, uma clareira rochosa onde se encontra uma outra placa do parque. Seguindo adiante, notamos um tênue sobe e desce até que, por volta da cota de 312m (+/- 1km) chega-se a uma bifurcação. Opte pelo caminho da esquerda e prossiga em uma acentuada descida pelo trecho que seguramente é o mais escorregadio do trajeto. Já inserido na mata e sem incidência direta do sol, a umidade se faz presente. 200m à frente, uma nova derivação em 3 caminhos, mantenha-se na trilha mais marcada que segue ainda para a esquerda. Neste ponto, a trilha que segue com forte descida, à frente, está interditada (Itacoatiara/bananal), a que sobe à direita(Noroeste) segue em direção à Furna da Solidão (+/-90m a partir deste ponto, em aclive).
Seguindo em frente a trilha volta para a mata e em cerca de 130m, à cota de 310m, chega-se ao ponto onde se faz necessária uma escalaminhada.
Uma íngrime subida que, apesar de não ser muito difícil requer bastante atenção pois não permite erros. Mais meia hora e se chega ao último trecho, um trepa-trepa de pedras e raízes à céu aberto e sob marcante incidência do sol mas, já contando com deslumbrante vista ora de um lado, ora de outro e, ao fundo, a visão do gigante de adormecido (Rio de Janeiro) deitado à beira do mar.
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