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segunda-feira, abril 13, 2015

Trekking no Alto do Mourão (Pedra do Elefante)

Nosso dia começou tarde, perdemos a hora de saída o que nos custou grande parte da manhã, o objetivo, o Alto Mourão. A aventura começa em torno de sua denominação: Pedra do Elefante, Falso Pão de Açúcar ou Pedra do Telégrafo, a pedra símbolo do Parque Estadual da Serra da Tiririca é frondosamente notada tanto da praia de Itacoatiara quanto serve de referência para as praias de Itaipuaçu, Maricá e Ponta Negra.


Do alto da Pedra do Elefante, cume à 418m, a deslumbrante vista é de 360º e nos revela as praias de Itaipuaçu, Maricá, Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas, Piratininga, as lagoas de Itaipu e Piratiningas, seus respectivos bairros, a zona Sul do Rio de janeiro, desde o Pão de Acúcar até a Pedra da Gávea, é indescritível. De sua testa, à 412m Itaipuaçu, Maricá, Ponta do Francês e Ponta Negra, além das ilhas Maricás compõem a divina obra a ser apreciada.

Localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, a trilha tem seu início no alto da "Serrinha", à partir da estrada que liga os bairros de Itaipu/Niterói a Itaripuaçu/Maricá. Nós optamos por deixar o carro no posto de gasolina no início da estrada da Serrinha, pagamos 1km até cota de 90m, que serão mais 1km até a cota de 10m no retorno. Algumas pessoas deixam o carro às margens da pequena e estreita estrada que não possui acostamento ou área de recuo e fica bastante isolada.
A entrada da trilha/parque, está sinalizada,  tem horário de funcionamento das 08:00h as 18:00h e fica no ponto mais alto da estrada, uns 40m antes do mirante de Itaipuçu, que merece uma visita, para  um prenúncio do que está por vir.

A trilha bem marcada e sem grandes obstáculos possui muitas árvores caídas e pode ser bastante escorregadia em períodos de chuva. Após 600m de subida, a inclinação diminui e se chega à praça do descanso, uma clareira rochosa onde se encontra uma outra placa do parque. Seguindo adiante, notamos um tênue sobe e desce até que, por volta da cota de 312m (+/- 1km) chega-se a uma bifurcação. Opte pelo caminho da esquerda e prossiga em uma acentuada descida pelo trecho que seguramente é o mais escorregadio do trajeto. Já inserido na mata e sem incidência direta do sol, a umidade se faz presente. 200m à frente, uma nova derivação em 3 caminhos, mantenha-se na trilha mais marcada que segue ainda para a esquerda. Neste ponto, a trilha que segue com forte descida, à frente, está interditada (Itacoatiara/bananal), a que sobe à direita(Noroeste) segue em direção à Furna da Solidão (+/-90m a partir deste ponto, em aclive).

Após íngrime descida a trilha volta a subir e passa pelo primeiro mirante, uma parte de rocha que revela mais abaixo o morro do Tucum (Costão) e à direita, na Pedra do Telégrafo, a Furna da Solidão. Vale uma pausa para descanso, fotos e apreciação da vista. 
Seguindo em frente a trilha volta para a mata e em cerca de 130m, à cota de 310m, chega-se ao ponto onde se faz necessária uma escalaminhada.


Uma íngrime subida que, apesar de não ser muito difícil requer bastante atenção pois não permite erros. Mais meia hora e se chega ao último trecho, um trepa-trepa de pedras e raízes à céu aberto e sob marcante incidência do sol mas, já contando com deslumbrante vista ora de um lado, ora de outro e, ao fundo, a visão do gigante de adormecido (Rio de Janeiro) deitado à beira do mar.
No topo, a 418m a vista é total (360º), para onde se olha se vê uma magnânima e deslumbrante vista, algo divino que nos traz, junto à realização da vitória do último obstáculo vencido, a certeza de que há experiências na vida que nada substitui e, estar neste topo é uma delas. Hora de sentar, lanchar, desfrutar e descansar pois há um longo caminho de volta. E este caminho se iniciará pela escalaminhada, temerosa na subida, preocupante na descida mas, com atenção, factível.




Clique aqui para Fotos






quarta-feira, abril 08, 2015

Trekking na Serra



Nossa aventura tem seu início na belíssima e prazeirosa Pousada Água Cristalina, situada na cidade Cachoeiras de Macacu, às margens do Rio Macacu e inserida na Mata Atlântica, onde montamos nossa base operacional e revigorante.


As 7:30h nos encontramos na rodoviária de Cachoeiras de Macacu com o Felipe, que nos guiou nesta travessia pela Mata Atlântica. 08:45h partirmos, de ônibus serra acima, em direção à cidade Nova Friburgo.


09:20h descemos no meio da serra (866m de elevação) e ingressamos, em fila indiana, na trilha que ali se inicia. Fechada, íngreme e pedregosa além de úmida, fortalece a primeira impressão, que à frente se revela falsa, de uma trilha difícil.



Em 10 minutos encontramos a caixa-d'água (1919) do porto de Registro da antiga linha férrea a 840m de altitude.



As 09:47h nossa surpresa, enterrado na lateral da trilha encontramos o único pedaço de trilho aparente durante todo o trajeto.



Pouco a frente, o Rio Jacutinga se mostra presente sob a primeira ponte da travessia, com piso de madeira sobre a estrutura de ferro ainda da ferrovia, se encontra em bom estado e sem oferecer risco ao caminhante apesar de sua cabeceira vazada e alguns pequenos buracos. À sua direita vemos uma bela cachoeira.



Às 10:11h chegamos a uma ponte bem mais alta (nossa segunda), também em bom estado que nos conduz sobre o Córrego do Tombo. A vista é deslumbrante.
Durante todo o trajeto a vegetação é exuberante e o clima, em função da mata fechada, muito agradável. 

Há uma enorme diversidade da vegetação e, a todo tempo nos deparamos com coloridas flores, diferentes variedades de bambu e incontáveis cantos de distintos pássaros. A trilha é bem marcada e segue descendo sem que saibamos o que nos espera. Fica evidente que, a trilha serve de caminho para escoamento da água de chuvas, o que a reforça ainda mais. Para reforçar este sentimento, repentinamente a trilha se alarga e nos deparamos com um poço no meio desta, seguimos então por um desvio, também bem marcado, à esquerda, que nos permite continuar nossa aventura.

Poucos metros adiante e uma nova derivação à esquerda, descendente, mais fechada e em sentido oposto ao nosso trajeto chama nossa atenção, é a trilha que dá acesso à represa da CEDAE, onde se encontram os rios Jacutinga e Macacu. A trilha chega à lateral de uma pequena e isolada casa azul onde somos anunciados pelos latidos de dois cachorros. 
Nesta casa fica o responsável pela empresa de águas e esgotos que tem como atribuição não só a manobra das válvulas de escoamento e a cloração da água. Este nos recebeu muito bem e foi bastante atencioso conosco. Junto à represa, abandonada pela própria CEDAE uma antiga casa maior, bela mas já com sérios sinais de comprometimento. A represa, como dito, é pequena mas bela. Hora de se refrescar, completar os cantis, apreciar a beleza do local e se assustar com uma pele de cobra, fruto de troca da nativa local.


Voltamos então à trilha principal e, cerca de 50m á frente chegamos à uma clareira gramada onde além de uma placa de referência da reserva dos Três Picos encontramos a antiga edificação da estação ferroviária de Pena, onde ainda se pode encontrar, apesar de bastante desbotada, a inscrição RFFSA - EFL (Estrada de Ferro Leopoldina). Cerca de 300m adiante uma porteira nos anuncia uma precária estrada rodeada de sítios.
Vale ressaltar que, embora não se perceba, passa-se neste caminho por mais 3 pontes, uma delas impressiona por sua engenharia e altura, toda em pedras, encaixadas em forma de arco mas, só perceptível para quem se aventura a descer pelo mato em direção ao rio.

Há mais um trecho gramado que logo se torna uma entediante estrada sem maiores atrativos. Seguimos por ela até o encontro com a RJ-116, cerca de 200m antes da praça do pedágio e à 100m do ponto final de Boca do Mato. Por sorte, vem uma Kombi que realiza transporte coletivo. 15 minutos e já estamos de volta à paradisíaca Pousada Água Cristalina, onde somos recebidos pelos agradabilíssimos proprietários, sempre presentes e prontos para nos atender à todo momento. 
Fechamos aqui, a 280m de altitude e cheios de histórias e belas memórias. Ficou um gostinho de quero mais.





quinta-feira, abril 02, 2015

Paris, Bruxelas e Amsterdam!!


Preparativos
Montar uma viagem parece complicado, mas pode ser prazeroso. O primeiro ponto a decidir é para onde ir, qual o roteiro, os principais locais a serem visitados, as atividades que não podem deixar de ser feitas e aí então, qual o melhor lugar para se hospedar.

Decidido o local, busque o máximo de informações possíveis sobre ele. Embora a internet seja um vasto campo de pesquisa e informações, nem sempre é possível chegar a origem e fidelidade destas, assim, não deixe de pesquisar publicações formais renomadas. No Brasil, os guias de viagem da Folha são excelentes. Pesquise com calma e muita atenção, foque naquilo que seja de seu interesse e lembre, otimizar o tempo das visitas é imprescindível, a menos que queira se tornar especialista em um museu ou bairro, o importante é ter um breve contato, visualização para que, em uma outra oportunidade, se ocorrer, se possa filtrar melhor o que se quer repetir ou aprofundar. O lugar mais famoso ou badalado pode não ser de nosso interesse.

Um belo exemplo disso é o museu de história natural de Nova York, não justifica investir 3˜4h em uma detalhada visitação, quando um breve passeio, com maior foco nas áreas de interesse pode proporcionar tempo livre para uma caminhada no Central Park. 
Opte, sempre que possível, por deslocamentos a pé, desta forma pode-se entrar no clima da cidade e sintonizar com sua própria “Vybe”. Mas, não deixe de experimentar todas as opções de transporte.
Determinados o destino e opções de passeios e lugares a serem visitados é hora de buscar o hotel.
Hospedagem não é simples, buscamos sempre a melhor relação custo-benefício mas o que quer dizer isto? O hotel mais barato? O mais confortável? O mais aprazível? Enfim, o que escolher?

O Hotel é uma das mais importantes partes da viagem e, a meu ver, estes são alguns dos mais importantes pontos, em ordem decrescente de importância, que devem ser levados em conta: segurança, precisamos lembrar que é em nosso hotel que estarão nossos bens, pertences, compras, computadores, tablets, dinheiro e documentos. Sim, documentos ficam no cofre, o que levamos conosco durante o dia são cópias do passaporte e um cartão do hotel onde estamos hospedados. Conforto, nada mais imprescindível quanto um quarto limpo, bem climatizado e agradável com uma boa cama limpa e confortável. O banheiro deve ser limpo e a temperatura e fluxo de água equilibrados, uma pesquisa no tripadvisor, focando nas fotos dos hóspedes e navegando por suas avaliações são um excelente suporte a esta escolha. Localização, é a localização do hotel que facilitará nossa viagem, reduzirá custos com deslocamento e agilizará a movimentação e nos permitirá rápido acesso aos pontos focados para passeio e diversão. Deve ser central em relação as atividades planejadas, próximo aos meios de transportes públicos (metrô, ônibus, aluguel de bikes, etc.), estar situado em uma área bem iluminada, segura e pouco ruidosa, então, vias secundárias podem ajudar para evitar o som das ruas.
A inclusão do café da manhã no custo da diária é importante, garante agilidade na saída e algum suprimento durante o dia uma vez que levar algumas frutas e petiscos são importantes agentes de facilidade. Precisamos lembrar de que geralmente estamos transitando por lugares novos, ou com mutações que desconhecemos e que, algumas vezes, torna-se difícil encontrar uma lanchonete. Faça uma generosa refeição no café, os dias de viagem são sempre longos e desgastantes.
Converse com o atendente da hotel, fale com mais de um funcionário, busque informações sobre a cidade, opções de transporte, cuidados a serem tomados. Há uma forte tendência de que, quando travestidos de turistas, acreditemos que o mundo é perfeito e seguro, não é! Todos os lugares apresentam problemas e segurança parte do cuidado de cada um.

Agora que já temos nosso destino, passeios e hotéis em vista, é hora de pesquisar na internet ou agência de viagem opções de passagem, lembre-se de levar em conta o aeroporto para qual se destina. A distância e custo de deslocamento podem ferir seu orçamento e mascarar o custo de uma passagem aparentemente mais barata.
Uma excelente e vantajosa opção é buscar por translado, aeroporto x hotel associado a um City Tour, apesar do desgaste da viagem, este esforço a mais “investido” ajudará em muito reavaliar ou confirmar a programação prévia dos passeios, não é incomum descobrir que algo muito atrativo nas pesquisas são muito pouco interessantes quando vistos de perto....
Procure partir de casa já com seus tickets comprados, a compra pela internet, a partir do país de origem, geralmente, apresenta menor custo.
F
aça um seguro viagem, libere seus cartões de crédito com antecedência, anote os números emergenciais da empresa telefônica e das administradoras dos cartões no exterior.

O que levar...

Nada pior que chegar ao destino e descobrir que se esqueceu algo simples, mas que pela falta que pode vir a fazer, se torna importante e pode vir a representar um custo extra.
Maquina fotográfica inclui carregador, cartões de memória, pilhas e/ou baterias, alça, tripé ou selfphoto (barra para auto foto), filtros, alça, lentes e a nota fiscal de compra, para não ter problemas na alfândega quando do retorno.
Notebook e Tablet também incluem necessidade de carregadores e nota.
Pesquise sobre o formato e padrão adotado para as tomadas no local de destino, providencie um adaptador (existem universais) e filtros de linha, que fazem o papel de “benjamins”, nada pode ficar sem bateria em uma viagem.
Telefone, pesquise sobre o que fazer: liberar seu número para utilização no exterior ou comprar um chip pré-pago no exterior, dependendo do período, a segunda opção apresenta melhor custo.
Esqueça a internet se estiver usando seu número do Brasil, no exterior, é caríssimo,  impraticável. Utilize somente o wi-fi, em muitos países são gratuitos e liberados em lugares públicos.
Acessórios como bolsa para transporte de dinheiro, passaportes e cópias destes, passagens, tickets, guias, óculos escuros, bonés, boinas, chapéus, etc.
Cartões do seguro viagem, cartões de crédito, vouchers, e um bloco para anotar detalhes e custo do dia-a-dia.
Não esqueça, anote em um cartão a ser levado no corpo os telefones da empresa aérea, agência de viagem, contato do transfer, administradora do cartão de crédito, banco, seguradora de saúde.
Medicamentos são difíceis de serem comprados em muitos lugares, então, separe anti-térmicos, anti-ácidos, anti-alérgicos, analgésicos e medicamentos de uso corrente. Pesquise sobre a necessidade de uma prescrição médica para ingresso de algum medicamento que venha a ser controlado no pais de destino.
Prepare um bloco ou pequeno caderno onde possa anotar tudo o que for feito, as impressões, os detalhes, os pontos positivos e negativos, aquilo que foi feito corretamente e o que deveria ter sido feito como, de que lado do avião sentar para aproveitar a vista da chegada, como deveria ter se trajado para um dado passeio, etc. 
Anote o custo de tudo, lanches, passeios, gorjetas, balas, compras, tudo. Será um excelente banco de dados para o futuro.

Rio x Paris

Chegou o grande dia, nossa partida será à noite e temos tudo preparado: malas, medicamentos, etc.
Por minha conta ficaram os eletrônicos que, após separados, iniciei o processo de carga das baterias.
Pouco mais de 12:30h, saímos de casa. Nosso almoço é na Paludo Gourmet (R$67,00).
Chegamos ao aeroporto e o “check-in” está prestes a ser aberto, nunca fomos tão pontuais. Os procedimentos feitos pela internet nos adiantou na fila.
Eu não havia observado nossos lugares de retorno e, hoje, ao ver na internet percebo que reservaram duas poltronas de meio para nosso retorno. No balcão da TAP, alteramos para janela e corredor, ainda passível de confirmação.
Com 20 minutos de atraso, as 17:40h já estamos no ar.
Viajamos de TAP, a aeronave não tem luxo, nem mesmo filme parar assistirmos durante a viagem, mas os funcionários, até aqui, muito educados e as poltronas de bom tamanho, confortáveis mesmo para mim que além da altura estou uma jaca de gordo.
Por sorte baixei alguns filmes no note-book e isto garantirá nosso entretenimento.
No aeroporto, lanche a R$26,00, e free shopping (chocolate) a R$10,00.
Nosso vôo é cansativo mas breve. Chegamos a Portugal e a surpresa ficou por conta do aeroporto, enorme mas sem nenhuma estrutura de auxílio ao passageiro, péssimo de informações e extremamente confuso. São cerca de 15 minutos de caminhada sem destino certo até “descobrirmos”onde é a Aduana. Ingresso oficial autorizado e começa nova peregrinação: busca do vôo de conexão: informações desencontradas e muita dificuldade para localização do portão de embarque.
São 2:30h, para enfim cumprirmos nossa última etapa rumo a Paris.
No aeroporto 2 águas a EU3,50.
Day 2 - Paris
Paris está quente, o dia começa a querer abrir, o sol quer nos saudar, oba!!!
Nosso guia, o Tonny, é mais uma vítima da recessão, engenheiro de som para rádio e TV, hoje tem este como seu complemento à renda que vem do Turismo. Nosso carro é uma mercedes ECO, show.
O “City tour espelha a tendência mundial de falta de enredo, história, mas foi interessante. Por cerca de 4h passeamos pelos principais pontos da cidade, descemos para fotos e ainda finalizamos com um lanche no famoso Café Marly (Louvre), a EU20.
Outros EU20 foram de gorjeta ao guia, que nos auxiliou no “check-in” do hotel que se revelou uma grata surpresa: recém reformado, é todo muito novinho, uma delícia. 
Os quartos pequenos mas muito agradáveis, limpos e charmosos. Camas confortáveis e travesseiros igualmente deliciosos. Roupa de cama nova , cheirosa e bem passada. O serviço, que pode ser em inglês ou em um parco espanhol, muito prestativo e atencioso.
Lanna está muito cansada e sentindo-se mal, decidimos comprar alguma coisa no mercado, comer no quarto e dormir.
Nos perdemos um pouco, rodamos parte de nosso bairro mas nos achamos. Foram EU22 no mercado, onde compramos refrigerante, água mineral, amendoim, Cezar-salad, iogurte e creme de barbear. Numa confeitaria foram mais EU9 por dois doces, maravilhosos, e uma baguete, deliciosa.
O City Tour:
Esplanada dos Invalides (Napoleão)  
Palais de L´Elysée (Presidencia)Saint-Germain des Prè Fauchon Madeleine
Boulevard Saint-Michel
Capela da Medalha Milagrosa  /  Quartien Latin
Bon Marché 
Grande Épicerie  / Conciergerie / Sainte Chapelle  / Montparnasse
Catedral de Notre Dame  / Sorveteria Berthillon  / Hotel de Ville (Prefeitura)
Centro Georges Pompidou  / Praça da Bastilha  / Ponte Alexandre III
Bairro do Marais  / Moulin Rouge  / Place des Vosges  / Bairro de Pigalle
Rue de Rivoli  / Montmartre  / Museu do Louvre  / Basílica do Sacré-Coeur
Opera de Paris – Palais Garnier  / Place du Tertr / Place Vendôme
Rue du Faubourg Saint Honore  / Place e Igreja da Madeleine
Avenue Montaigne  / Place de La Concorde  / Palais Royal   / Grand Palais
Ilha de Saint Louis  / Petit Palais  / Pont Neuf  / Champs-Elysées
Palais de Justice  / Arco do Triunfo  / Universidade de La Sorbonne
Trocadéro  / Jardin de Luxembourg (Senado)  / Torre Eiffel
Rue Mouffetard / Campo de Marte  / Panthéon  / Assembléia Nacional
Boulevard Saint-Germain

Day 3 - Jardim des Plantes, Pantheon Sorborne
Após uma bem dormida noite de sono em um quarto pequeno, mas acima dos padrões parisienses, com cama e travesseiros muito confortáveis, bem decorado e todo novinho. Acordamos as 8h: banho e café.
Nosso café se dá em um subterrâneo do hotel, pequenino, aconchegante e muito agradável. O café, bom!
Partimos então para nossa jornada por Paris, a idéia é conhecer ao máximo à pé, aproveitando o ensolarado e quente dia de primavera que quebra uma sequência de duas semanas de chuvas diárias.
Nosso destino é o Jardin des plantes, onde além de um jardim botânico, se encontram algumas ruínas (pouquíssimas se é que devemos usar o plural), o antigo zoo da cidade e um museu natural. O jardim é lindo, muito florido, bem cuidado e freqüentado por escolas com crianças, adultos se exercitando, turistas e cidadãos em busca de momentos de paz.
O passeio é ótimo.
De lá saímos em caminhada pelo Quartier Latin em direção ao Pantheon e a Sorborne. A visita é muito interessante e no sub-solo do Pantheon ainda se pode visitar os túmulos de grandes pensadores.
Day 4 - Jardin Du Luxemburg, Catacumbas
O dia é tão quente que nem acreditamos, o sol está à pino quando partimos para o Jardin du Luxemburg, indescritível, por sua magnanimidade, cuidado, beleza, colorido, arquitetura e frequência. É comum aos franceses buscarem lugares como este, com sua baguete recheada ou uma salada pronta, para realizar sua refeição diária. 
Por todo o jardim, que é de uma extensão absurda, há lagos, fontes, pássaros e muitas cadeiras e espreguiçadeiras, repletas de pessoas desfrutando de sua refeição, do sol ou de um momento de prazer ou descanso. 
Paramos um pouco, sentamos ali e nos deliciamos com o prazer de ter um lugar belo, calmo, agradável, bem cuidado, sem mendigos ou risco de qualquer tipo de violência. A vontade é de ficar mas, o dia ainda está no começo para nós.

Seguimos então, pelo jardim, em direção às catacumbas de Paris. Onde, após 145 degraus, chegamos a um conglomerado de ossos humanos, provenientes de cemitérios esvaziados e cuidadosamente arrumados por mais de 2km de túneis há mais de 20 metros abaixo da cidade. Macabro, pesado, impressionante.
Após outros 85 degraus em uma interminável escada caracol, retornamos à superfície, saindo dos 14oC para voltar ao sol e ao calor do dia de hoje. Suamos em bicas…
Lanna precisa comprar uma “t-shirt” já que não está agüentando o calor.


Nosso destino agora é Montparmasse.
Montparnasse, St. Germais des Prés, Café deux Magots
Caminhamos em direção à Montparnasse, nosso objetivo é conhecer uma das mais altas torres da Europa.
Não vale a visita, talvez a vista de seu mirante no 56o andar, mas é dia e acabamos por não nos interessar.

A seus pés encontramos uma das lojas da tão falada Galeria Lafayett, um mix de marcas e griffes com fama de bom preço. Uma decepção, afinal, depois NY/USA, bom preço não existe fora de lá.
Já cansados com meia Paris sob o solado de nossos calçados, decidimos estrear o tão falado Metro de Paris. 
Este é um capítulo à parte, a cidade é recortada pelo Metrô e linhas férreas (subúrbios), pontuais, organizados, fáceis e seguros. Invejável!!!!!
Nossa estréia se dá em direção à St. Germains Des Prés, a mais antiga igreja da cidade, reconstruída algumas vezes e, por isso, um mix de arquitetura e influências temporais. Escura e pesada, é uma visão interessante de uma igreja que não acolhe mas faz com que você se encolha. O que nos chama a atenção é que no lugar dos bancos encontramos cadeiras com assento em sisal.

Aqui fica também o Café deux Magots, onde almoçamos Roast-biff e Tartat.
Já são 19h e ainda temos um tour pelo rio Sena, à bordo de um dos famosos bateaux, o Parisians as 22h, onde precisamos estar as 21:30h. 




Metro paraca, hotel, taxi, Bateaux pelo Sena e e a grande surpresa, Subida na Eiffel.
De St. Germains des Prés ao nosso hotel, é metro à beça... São duas trocas de linha, por três distintos trajetos: apreensão mas, sucesso!!!
No hotel, banho e, não temos mais tempo. Corremos o risco de perder o passeio pois já são 21h. 
O dia aqui escurece muito tarde, quase às 22h, e isso acaba com n22h e estamos à bordo de nosso bateaux para um belíssimo passeio pelas luzes desta tão deliciosamente agradável cidade.
Muito legal, de boa duração e relativo conforto e fones com tradução em diversos idiomas, recomendado!

A grande surpresa, Subida na Torre Eiffel
Ao voltarmos do tour de bateaux partimos para fotos da tão iluminada e famosa torre.
Decidimos então atravessá-la em direção ao Champh de Mars, a fim de fazer mais algumas fotos. É quando noto uma mínima fila, pouco mais de 10 pessoas, se tanto, para ingressos de subida na torre.
As informações são desencontradas e falasse em alguns degraus de escada, em princípio, até o primeiro andar, que é beeeeem alto.
Compramos o ingresso e, sem escadas, somos lançados ao todo dos mais de 300m da torre para uma indescritível visão da cidade luz.
ossa noção de tempo. O bom é o fato de que o dia é muiiiiito longo, o que se torna extremamente proveitoso!

Em 10 min temos um taxi e, as 21:20h estamos no Bateaux, onde descobrimos que, em função da primavera, que vem com horário de verão, há saídas até as 22:30h.
Nos dedicamos então a admirar a torre Eiffel que já vai se iluminar e a comprar alguns badulaques. Lanna já está com fome e parte então para um super hot-dog, de cerca de 40cm. Opta por mostarda, extremamente picante e sofre para raspá-la fora…
A torre está fora de nossos planos, no site da mesma, há uma indicação para evitar sua subida, em função de um dos elevadores estar parado por problemas e em manutenção, o tempo de espera para subida de quem compra ingresso pela internet, supera as 2h. Na torre as filas para compra do ingresso são assustadoras…
O vento é muito forte, chega a nos deslocar, a temperatura baixa mas, a paisagem, impagável! São momentos indescritíveis...
10/15 minutos de fila para descer e uffa, já passa de 1h e nosso dia foi cheio, longo e muito prazeroso, hora de voltar para casa.
Lanna sob a máscara do cansaço opta por um taxi no lugar do Metrô para a volta, em função do horário.
Já no hotel, internet e, lá pelas 2:30h, cama. 
Day 4 - La Bastille, Le Marrais, Notre Dame e St. Chapelle
Depois do dia de ontem, nem despertador nos acordou. 
A cama é ótima, os travesseiros idem, perdemos a hora e acabamos por acordar com o barulho de garrafas sendo retiradas do lixo do hotel. 
Perdemos também nosso café que se encerrou as 10h. Chove e a temperatura baixou um pouco.
Pouco depois das 11h estamos saindo, Lanna tomando café na confeitaria ao lado do hotel e eu voltando ao quarto para buscar outro casaco para ela.
É sob chuva que partimos em direção ao Metrô, nosso destino é La
Bastille, onde chegamos já sem chuva. Um monumento em forma de obelisco com uma imagem alada, folheada à outro em seu topo. É comum imagens e brasões folheados à outro, em monumentos, por aqui.
Passeamos pelos arredores, vemos a ópera da Bastille e acabamos em uma acanhada feirinha em função do dia chuvoso. Algumas bobagens na bagagem e partimos então, de metrô, em função da chuva, para o bairro gay, dos artistas, Le Marrais.
Bares, restaurantes, a prefeitura local, ruas e casas, o Ponpidou e partimos, às margens do Sena para La Cite, uma ilha no centro do rio, onde estão a Catedral de Notre Dame e o Conciergerie St. Chapelle.
A Catedral é magnânima, belíssima e muito visitada. Presenteio Lanna com um Crucifixo. 

Ponte L'Archevêché, Mercado das flores, almoço, Bd St Michael
Da Notre Dame para o Quartier Latin passamos pela ponte dos amantes,

uma nova tradição de Paris que impele os amantes a eternizarem seu compromisso afetivo na figura de um cadeado, lacrado à ponte, com suas iniciais, nomes, promessas e/ou desejos.
Reza a lenda que basta juntos fixarem um cadeado em uma de suas grades laterais, fazer o desejo e permanecerem juntos e bem para sempre. O nosso está lá!!!!
Em seguida passamos pelo remanescente mercado das flores, onde compramos algumas bobagens e decidimos, em função do incômodo cansaço, almoçar e voltar para o hotel.



Em um café próximo almoçamos, bife, queijo e batatas fritas e um uma coxa de cordeiro com um creme frio que jamais descobrirei o que é. Deveria ser aspargo e cerveja, me lembrou pepino mas, frio….
Já passa das 17h e resolvemos caminhar pela Boulevard Saint Michael de volta ao hotel, percorremos toda ela até a BD de Port Royal. Acabamos no mercadinho próximo ao hotel, onde Lanna leva uma surra com a fila. 
Tradicional passada por uma docería e rumamos para o hotel. 
Mergulho em uma escaldante banheira enquanto Lanna desmaia na cama. Depois do banho ela traça uma salada.
A intenção, cama e retorno para uma sopa de cebola no Café Luxembourg. 22h como um Sandwich e começo minhas linhas, Lanna não levanta mais hoje. 00:15h e, hoje, termino por aqui.

Day 5 - Museu do Louvre, Jardines de las Tulieres,
Acordamos cedo e com muito sono partimos para nosso café da manhã, sempre muito bom.
Com sol e tempo bom, hoje é um dia frio aqui em paris.
De Metrô nos dirigimos ao Louvre, um mundo. Talvez em 3 semanas inteiras se consiga dar uma "olhadinha" em todo seu acervo de forma desinteressada. Nosso interesse, a galeria das pinturas, em direção a tão cobiçada Gioconda e a área das esesculturas, com salvas ao mestre Da Vincci.
Passamos a manhã inteira no museu, parte da tarde em suas lojas onde nos presenteamos com um monte de bobagens e, por fim, almoço em um restaurante mediterrâneo onde tivemos o prazer de sermos atendidos em português.
Pela primeira vez aqui vi Lanna comer com vontade.

Deixamos o museu para trás e caminhamos pelo Jardin des Tulieres, onde paramos ao sol, à beira de um lago, sentados em espreguiçadeiras respirando seu resplendor enquanto pássaros voam e cantam, patos dormem e nadam. Hoje é sábado, os jardins estão lotados, mas há um respeito por limite, só quebrado pelos japoneses que, sempre em
bando, ou param no caminho ou, pior, se enfiam a frente das pessoas abrindo um caminho onde não tem.




Place de la Concorde, Madeleine, metro
Nossa caminhada termina na Place de la Concorde, onde há um obelisco, há muito presenteado pelos gregos à nação francesa. Foram dois anos de transporte, em barcos que necessitaram alteração de projeto para que pudessem navegar sob as pontes do Sena, até aqui. Seu topo, foi folheado a ouro por Miterran.
Aquí tomo um sorvete, Lanna come um crepe e paramos para vislumbrar toda a extensão da Champs Elysés, la creme de la creme, até o Arco do Triunfo em seu topo.
Partimos então para uma visita à Catedral de Madeleine, a nosso ver, a mais acolhedora de todas. Hoje é dia de casamento e acabamos por assistir a entrada dos noivos e início da cerimônia. 

Já são 17h e decidimos passar no hotel, deixar as mochilas que já estão pesadas e nós cansados.
Pegamos o Metrô e…. percebo que tomamos o sentido oposto ao que deveríamos ter tomado. Trocamos de sentido e partimos para o hotel.
No caminho, da estação para o hotel, cerca de 300m, passamos pela já tradicional docería onde a Lanna já é conhecida.
Chegamos ao hotel por volta das 18h, vamos descansar um pouco e voltaremos para a Champs Elysés.

Champs-Elyseés
Após deixarmos nossas coisas no hotel e uma pequenina relaxada
partimos para a tão famosa avenida das grandes grifes do mundo.
Ligando o Arco do Triunfo à Place de la Concorde, esta imponente avenida é cravejada de bares e lojas das mais famosas grifes do e autos do mundo. À noite, centro de badalação. 
Jantamos em uma pizzaria (EU65,00), passeamos por toda sua extensão e, assim como fomos, voltamos: nosso básico, rápido, fácil e seguro Metrô.



Day 6 - Ópera, Montmartre, Champs Elysées, Pigale, Montparnasse.
Mais um dia que começa bem. Ainda com sono levantamos mais tarde.
O dia é frio, apesar do sol e do belo céu completamente azul.
De Metrô vamos para o bairro de Ópera, por onde circulamos e acabamos em Pigale, o bairrinho abaixo de Montmartre. Refazemos todo o entorno da catedral, compramos muita bobagem e, diga-se de passagem, aqui é o melhor lugar para isso.
Passeamos por entre os pintores que a todo momento nos querem pintar. Como hoje é domingo, há uma imensidão de pessoas pelas ruas.
Ao paladar de um bom bordeaux, saboreamos a famosa sopa de cebola gratinada francesa, uma delícia. O garçom que nos atende, a exemplo do que ocorreu no Louvre, fala português.

Impressiona a quantidade de brasileiros espalhados pela capital

francesa mas, com uma diferença, nosso perfil de turismo está mudando e já não há mais aquela admiração e alegria ao encontrar um conterrâneo em terras distantes.
De Montmartre partimos de metrô, em direção a estação de Lafayette, a grande galeria de marcas de Paris. É um mundo mas, como é domingo, está fechada.
Caminhamos então do bairro Opéra até a Place de la Concorde e, em direção à Madaleine, nos deparamos com uma procissão por Joana D'arc e St. Michael.
Partimos então, by metrô, para Montparnasse, onde caminhamos por suas ruas e cafés até o Jardin de Luxemburg.
Jardin de Luxembourg
Entramos no Jardim pelo lado que dá para Momparnasse, seguindo pela direita em direção à saída da St. Michael, esta é a área dos parques onde encontramos botcha, tenis, futebol, parques infantis, etc...
Lembrando que é domingo, impressiona a quantidade de pessoas na rua e ainda mais nos parques, uma multidão de todas as idades.
Já cansados decidimos por comer agora, já são 17h. No parque o atendimento está muito lento, acabamos por comer um “sandwich”.
Caminhamos então até nosso hotel onde, Lanninha recosta e eu parto para um megulho na banheira, na sequência Mac (fotos, internet, Skype, face…)
Precisamos arrumar as malas pois, amanhã, partimos para Bruxelas bem cedo. Nosso trem parte as 8h e nós decidimos nos aventurar ir de Metro para a estação….

Day 7 - Paris x Bruxelas

Nos deitamos depois da 01h, despertamos as 05:30h. 
Banho, pãozinho duro, queijo, presunto, coca e um suquinho misturado que a Lanna comprou.
6:40h saímos do hotel em direção ao metrô, nossa tranquila aventura até a estação de trem nos custou EU3,20.
Interessante a rotina de trem, com facilidade encontramos o nosso, que em virtude de nossa antecedência, precisamos aguardar a determinação do portão de embarque no quadro de aviso.
A viagem dura pouco mais de uma hora, é tranqüila e apresenta uma paisagem de planícies de plantio repetitiva, acabamos dormindo mas, não sem antes Dona Lanna partir para o vagão restaurante. São EU4,00 por um croassan com suco.

Bruxelas
Desembargamos em Bruxelas, em uma estação um pouco confusa, temos uma pequenina dificuldade para encontrar a saída.
Faz sol e o dia está quente, pegamos um taxi, uma puta mercedes, e partimos para nosso hotel. A viagem dura pouco mais que 10 min e nos toma EU10,00.
Chegamos cedo, nosso “check-in” é para as 15h e nosso quarto ainda não foi liberado. Com algum receio deixamos nossa bagagem no “locker” do hotel e partimos para conhecer as avenidas comerciais da cidade, que estão próximas ao nosso hotel.
As lojas de brinquedos infantis são encantadoras, caras mas, com um conceito artesanal admirável.

Visitamos a Galeria Louise, onde almoçamos duas baguetes que, como sempre, minha escolha (que paira pelo simples) acaba sempre sendo muiiiiiiiiiiito melhor que a da Lanna, que acaba por comer meu prato e eu o dela. Gastamos EU15,00, eu fico louco por uma loja de antiguidades, se estivesse sozinho, me perderia aqui. Acabo por comprar um pequeno binóculo da segunda grande guerra por EU20,00.
É importante ressaltar que é segunda-feira e, algumas lojas, só abrem à tarde, outras, nem isso.

Optamos por locar uma “bike”, em uma cidade onde quando a pessoa pisa na faixa os carros param. Saímos em visita a alguns pontos da cidade (parques, igrejas e construções históricas). Nosso objetivo final é o museu dos brinquedos, que está fechado. As “bikes” nos custam EU3,00 as duas, por um dia inteiro de uso.
Como estamos no topo de uma colina, devolvemos as “bikes” e retornamos de Metrô, pequeno, moderno mas um pouquinho confuso em função do número de linhas.

São 15h horas e estamos de volta ao hotel, fazemos nosso check-in, em um quarto enorme, num hotel moderno, mas de cama pequena, travesseiros singulares e sem gratuidade de internet.
Optamos por dormir um pouco, o que fazemos até as 19h, banho e rua. 

Nosso destino é o centro histórico e turístico de Bruxelas, uma graça. Construções antigas muito imponentes, pequeno mas, acolhedor.

Nossa primeira parada é em uma loja de “souvenirs” onde, durante nossa compra, um gatuno é pego tentando roubar uma “t-shirt”. Estamos eu, Lanna, o gatuno e três pessoas da loja. Nossa posição delicada, próximo ao caixa, nos deixa isolados da saída em função da loja ser estreita e o roubo ter sido pego no segundo terço dela, junto a nós.
O ladrão é empurrado, afrontado e espancado. Gritos, empurrões e tapas na cara tornam o clima muiiiiiito tenso e nós ficamos vendidos na situação, sem ter para onde ir. Me impressiona o desrespeito conosco, tudo ocorre na nossa frente, como se não estivéssemos lá.
Compras feitas (EU26,00), susto desfeito, iniciamos nosso tour por uma belíssima galeria, onde chocolates e manequinhos são figuras fáceis, esplendorosas e sedutoras. São EU41,00 de chocolates.
         
Rodamos tudo e acabamos por jantar nababescamente, com ótimo vinho a EU132,00.
Já passam das 23h, partimos para nosso hotel já que amanhã é dia de Amsterdam.



Day 8 - Bruxelas x Amsterdam
Nosso dia começa tranquilo, hoje é dia de partir para Amsterdam.
Tomamos nosso café e, com malas arrumadas, optamos por uma cochilada. Meio dia e é hora de partir.
Tomamos um taxi à partir do hotel rumo a estação de trem, onde acabamos por chegar cedo. Dando sequência a nossa maré de sorte, somente hoje começou a chover em Bruxelas.

Amsterdam
A viagem de trem é tranquila e possui internet free. Conhecemos duas sulistas que estão fazendo um roteiro parecido, mãe e filha, muito simpáticas.
Durante a viagem de trem, que pára em algumas cidades, faço um lanche, um misto e um suco de laranja a EU4,00.
15:30h desembarcamos em Amsterdam, há sol parcialmente.
Tomamos um taxi a EU22,00 e descobrimos que estamos no bairro dos museus, afastado do centro. Precisaremos rever isto em uma próxima viagem.
O Hotel é muito bom, tem internet free somente no Lobby mas os
quartos são muito grandes e confortáveis, ainda usa TV de tubo mas, nada é perfeito. 
Limpo e bem espaçoso, nosso quarto está de frente para um dos mais de 1000 canais que cortam a cidade.
Já estabelecidos partimos para o centro histórico de Amsterdam, onde temos uma visita agendada no museu da Anne Frank. Como estamos distante precisamos tomar uma espécie de trólibus, são EU2,60pp.
A visita ao museu é impressionante e, para mim, muito emocionante. 
A visita é muito triste e chocante. O museu é no esconderijo onde sua família viveu escondida durante grande parte da II grande guerra.
Na saída do museu, surpresa, chove e faz um frio absurdo.
Cruzeiro a Luz de Velas
Estamos em cima da hora para um cruzeiro, à luz de velas, pelos
canais da cidade. Pensamos em desistir em função do frio e da chuva mas, acabamos por chegar ao local a tempo. O cruzeiro compensa: numa embarcação muito charmosa, a luz de velas, com queijos e vinhos e boa música passamos cerca de 2h nos deliciando com o anoitecer da cidade.
Fim do passeio, regado a muito vinho, é hora de partir para nosso hotel. Faz muito frio. De trolebus levamos 5mim até o “lobby”do hotel. Pegamos o lap-top para conversamos com Colie e Zara, falamos também com a Raphaela, Maminha, Papinho e Dan.

Descubro uma deliciosa cadeira de massagem no lobby, aqui deixo EU4,00 referente a duas sessões de massagem, Lanna deixará outros EU2,00.
Agora, subir e cama.

Day 9 - Tour de Bike, Mostra fotográfica, tour a pé.

Após o café da manhã partimos, de trolebus, para nosso pré-pago tour guiado de “bike”, um fiasco. As 10h estamos no local, nos designam duas “bikes” muito legais e nos pedem que espere que o guia virá. Aparece uma guia com alguns indianos, engraçado é que eles partem para o tour de “bike”, a guia à frente, três deles sobre a “bike”, atrás dela e uma última, de “bike”, mas empurrando-a, rs.
Após 15 minutos de espera, questionamos a demora: nos esqueceram.
Tentam contato com a guia mas não conseguem, nos propõem irmos ao encontro  dela, não a encontramos.
Ficamos assim, o tour foi para o caralho, nos oferecem “bikes” grátis e “refound” da grana paga. Aceitamos e fazemos um tour por nossa conta pela cidade, muiiiiiito legal.
Na volta, a loja não tem dinheiro para nos ressarcir. Tenta nos empurrar um tour a tarde ou no dia seguinte, não aceitamos e ficamos de retornar no dia seguinte para receber a grana paga antecipadamente.
Voltamos então, caminhando pela cidade. Rodamos à beça, o dia é ótimo, acabamos no distrito da luz vermelha. Ainda é cedo mas as meninas já estão à postos, assim como travecos.
Impressionante, cada bagulho que a vontade é de rir! À noite retornaremos. Lanchamos na rua e partimos para o museu de Van Gogh, no caminho, descobrimos o mercado das flores, descemos. Muito legal mas, acabo perdendo o guarda sol da máquina.

Museu de Van Gogh, passeio, Distrito da Luz Vermelha
Novamente no trolebus, partimos para o nosso hotel, já passa das
17h. No caminho um aviso, em função de um acidente, a rota será alterada, é quando vemos o museu do Van Gogh. 
Desistimos de ir para o hotel e descemos.
O museu fecha as 18h, já são 17:30h, voltaremos amanhã mas, para evitar as longas filas, garantimos os ingressos a EU28,00.

Caminhamos pelo parque onde está o museu e descobrimos que é muito próximo do hotel onde estamos hospedados.
Banho para mim, cama para Lanna. Me dedico então a atualizar estas notas enquanto Lanna descansa.

20:30h partimos para o Red Light District. Uma multidão vai aos
poucos se amontoando pelas ruas que formam o complexo de exploração sexual, ou melhor, de trabalho sexual, aqui a profissão é regulamentada. São incontáveis “sex shops”, boates com shows de “strip” e/ou sexo ao vivo e as vitrines que mais cedo só apresentavam bagulhos, à noite, passam por uma pequena transformação e o produto melhora. Já se pode contar um pequeno número de mulheres bonitas.

O cheiro de maconha no ar é predominante e em alguns cafés, só de se passar na porta já pode considerar como tendo dado um "tapa" na maldita. Há muita promoção de “skank”.

Jantamos em um italiano, pizza com cerveja, boa e barata.
Voltamos para o hotel onde ainda acesso a internet. 1.30h vou dormir.




Day 10 - [17/05/2012] - Queijaria, Volendam e Marken

Nos confundimos com o horário, nosso passeio que pensávamos ser as 10h, é as 9:15h e com isso, café da manhã corrido. Lanna sai com seu “Sandwich” e suco pela rua. Tomamos o trolebus e logo estamos em nosso ponto de partida. Nosso passeio se dá em um ônibus de turismo, com teto de vidro e 2 andares, vamos encima. O ônibus está lotado. 

Há fones com tradução das informações em diferentes idiomas.
Acaba a cidade e já estamos na zona rural, não há área de transição e isso em função da escassez de área física, a densidade demográfica daqui é de 500 habitantes por km2, a maior da Europa.
É impressionante ver o sistema de canais que mantém os países baixos, não existe um país chamado Holanda e sim Netherlands, secos mesmo estando a até 7m abaixo do nível do mar… Os rios (canais) são mais altos do que as planícies!!!

Nossa primeira parada se dá em um pequeno povoado, numa queijaria artesanal onde podemos conhecer o processo de fabricação de diferentes tipos de queijo, assim como alguns moinhos. Em um deles chegamos a entrar.

De volta ao ônibus partimos então para Volendam, uma obra prima, com pessoas muito simpáticas nas lojas. É uma cidade portuária, encantadora, onde tudo
é barato. Tomamos “capuccino”, comemos torta de frutas. Presenteio Lanna com dois estojos lindos para guardar brincos e anéis.
Nossa parada agora é Marken.





Marken, Orange Bike e Museu do Van Gogh
Embarcamos em um navio rumo a Marken, uma antiga ilha que, em função 
dos sistemas de canais hoje possui ligação com o continente. Mais impressionante, uma ilha pesqueira no mar, que se tornou uma cidade dentro de um lago de água doce. 
O lugar é uma pequena vila pesqueira, interessante mas onde temos muito pouco tempo de parada. Mais algumas bobagens na sacola e é hora de voltar.
Passa das 14h quando chegamos de volta à Amsterdam, de ônibus, ainda há um transito pesado que nos tomará mais 20min até o nosso ponto final.

Lembramos a história do tour de “bike” que não houve, retornamos à Orange Bike e somos ressarcidos da compra feita.

Partimos então para o Museu de Van Gogh onde, ao chegarmos, nos deparamos com uma interminável fila para compra de entradas, já temos as nossas e passamos direto.
Descrever o museu é fácil, uma luxuosa construção moderna, ampla e muito bem distribuída mas, falar de seu acervo, impossível. Van Gogh é... Van Gogh e pronto!!
Na saída paramos para um Sandwich na praça ao redor do museu, encontramos dezenas de brasileiros.
Após comer caminhamos para nosso hotel, o trajeto é muito aprazível.
Resta a Lanna a missão impossível, refazer as malas pois, sairemos do hotel as 3.30h, nosso vôo de regresso é as 6h.
O Regresso
Cedo somos informados que nosso táxi nos espera. O aeroporto é distante mas, a esta hora, viajamos tranquilos.
Na chegada ao aeroporto, uma surpresa. a TAP não tem ninguém lá, o balcão de informações está fechado e as telas de informação não apontam nosso vôo.
Tomamos café no aeroporto e tentamos, em vão, por mais 40 minutos uma informação. Os telefones da TAP não atendem, os balcões de informação estão fechados, um desrespeito inaceitável.
Nos dirigimos ao portão de embarque de onde partiria nosso vôo, nos acomodamos muito mal em algumas cadeiras e, ainda apreensivos, cochilamos por diversas vezes. As 9h começam a surgir algumas pessoas e as 9:40h os funcionários da TAP aparecem, sua justificativa é de que há uma greve dos controladores de vôo portugueses e, por isso, nosso vôo que lá faria conexão, não partiu no horário previsto. Quando questionados pela falta de informação, de funcionários ou de um simples telefonema para o hotel, não têm explicações a dar... Acham isso normal. Talvez por isso seu país natal se encontre na atual situação penúria.

Day 11 - [18/05/2012] - Amsterdam x RJ(?)

Seguindo a falta de respeito e profissionalismo, ao desembarcar em Lisboa os representantes da TAP mal se entendem, fazem uma chamada sem sequer saber a quem chamam e pedem que os sigamos a passos largos e muito rápidos. Se perdem dentro do aeroporto, não sabem para onde ir ou o que fazer.
Perco minha paciência e pressiono por alguém. Surge um rapaz que nos informa não ter mais vôo para o Rio de Janeiro hoje, somente no dia seguinte.
Nos conduzem a um excelente hotel, com as despesas pagas.
Aproveitamos para conhecer Lisboa. Almoçamos e rapidamente fecho um “City tour” pela cidade. Interessante mas aquém do que esperávamos. Poucas construções históricas, guias mal formados e atrativos singulares.
Abandonamos o “City tour” antes do retorno e partimos em direção às ruínas do castelo de São Jorge, no alto de uma colina, com uma fabulosa vista para cidade, seus telhados coloniais e o rio Tejo, quase um mar.
Ao final do dia retornamos ao hotel, onde jantamos e descobrimos que não temos bagagem, não compramos roupas e teremos que partir para o segundo dia com as mesmas desde a partida de Amsterdam.
O embarque e vôo para o Brasil ocorrem dentro do esperado e de forma tranquila. Fim de viagem, retorno ao Rio

Hotéis
Paris ****
  • Hotel Serotel Lutece (09/14may)
    • rue Berthollet 75005 Metro : Censier-Daubenton - Téléfono : +33 1 43 36 26 30 - Fax : +33 1 43 31 08 21 - lutece@hotelserotel.com
Bruxelas ****
  • Hotel Mercure Brussels Center Louise(14/15may)
    • Chaussee De Charleroi 38, Brussels, Belgium 00-800-97-33-42-26
Amsterdam ***
  • Hotel NH Museum Quarter
    • Hobbemakade, 50. 1071XL Amsterdam. Amsterdão (Paises Baixos Tel. +31.20.5738200 | Fax: +31.20.5738299 E-mail: nhmuseumquarter@nh-hotels.com