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sexta-feira, julho 24, 2015

Furna da Onça x Cachoeira Sete Quedas - Cachoeiras de Macacu

Furna da Onça x Cachoeira Sete Quedas 
- Cachoeiras de Macacu - 


Com cerca de 35m de altura sua beleza chama a atenção principalmente pelo número de quedas subsequentes formadas, sete. Mas, embora esteja aí o glamour da visita, a caminhada é belíssima e trilha limpa e bem marcada que passa por outras quedas e poços.

Partindo de Cachoeiras de Macacu, sentido a Nova Friburgo deve-se abandonar a estrada na segunda derivação à esquerda após a praça do pedágio (há sinalização no local).
Uma íngreme estradinha com pavimentação de cimento que mal dá para um carro. Sobe-se por cerca de 1km, até a placa indicadora do início da trilha, à esquerda.

A subida é fácil, limpa e bem marcada e, em poucos minutos chega-se à derivação que dá acesso á Furna da Onça ou se segue para a Sete Quedas.

Furna da Onça é um encontro de pedras caídas de onde surge, entre elas, uma queda d`água com um pequeno poço a frente.








E ainda um espaço dentro da cachoeira onde se pode deitar, como se estivesse em uma hidromassagem natural.
Voltando à trilha, são mais 20 minutos de ar puro, barulho da água e som dos pássaros, somados ao resplendor de alguns poços e pequenas quedas de água.






 Em cerda de 28 minutos de caminhada que nos leva da cota de 363m à de 486m de altura, chegamos à tão espera e bela cachoeira das Sete Quedas.


É parar, se refrescar, lanchar e preparar para retornar....


                              Vídeo - youtube

                                                           Fotos

                                                                       Pousada Água Cristalina

terça-feira, julho 21, 2015

Pedra do Colégio - Cachoeiras de Macacu

Pedra do Colégio - Cachoeiras de Macacu



Símbolo da Cidade de Cachoeiras de Macacu, no Estado do Rio de Janeiro/Brasil, trata-se de um bloco rochoso de 300m de altura. Localizado há 6km do centro da cidade, seu nome se deve ao fato de os padres jesuítas (no início da colonização) terem utilizado o local para catequização dos índios que ali viviam.
Foi a Pedra do Colégio sede do primeiro campeonato brasileiro de voo livre.

Nossa aventura familiar teve seu início em casa, no centro de Cachoeiras de Macacu, de onde partimos, por volta das 8h em direção ao bairro da Boa Vista, por uma estrada calçada que, logo se apresenta de terra batida mas, com sinais de intensão de pavimentação de parte dela. São somente 6km até uma derivação à direita em aclive. A pequena estrada apresenta piora em seu estado de conservação a cada metro. Chegada à derivação seguimos por cerca de 800m em uma péssima estradinha até uma porteira, que nos indica o início de uma propriedade particular. Aqui deixamos nosso carro. 

Caminhamos cerca de 50m até chegarmos a uma pequena casa de colono, somos recebidos por um senhor que logo nos acena, questionando nossa origem e destino. Após estórias locais que vão desde onça rondando e antigo cemitério jesuíta até tochas e  bolas de fogo que rondam a floresta à noite, somos informados de que a trilha está abandonada, a prefeitura não a tem cuidado e tampouco há sinalização da mesma. Como estamos munidos de um GPS, com a marca da trilha, seguimos por uma estradinha até que em uma acentuada curva para a esquerda, tomamos rumo em direção oposta, adentrando na mata.

A trilha realmente estava fechada em seus primeiros 500m mas, municiados de facões e seguindo nossa rota traçada no GPS levado, avançamos mata à dentro reabrindo a trilha esquecida.

O caminho é íngrime e se acentua continuamente tornando esta, uma trilha que pode ser considerada moderada mas, que se mostra melhor conservada, fresca e bela a cada trecho.


São 2,1km que nos levou 1:40h de caminhada contínua mas lenta. Próximo ao cume, há um veio formado pelo lado esquerdo onde o fluxo de ar é tão grande que o som do vento se assemelha à uma cachoeira.

 O caminho se mantém bem marcado mas há algumas bifurcações que podem deixar dúvidas, então, fazer uso de um guia ou um bom GPS com uma confiável rota, se faz necessário.


O trajeto está coberto de folhas secas e algumas árvores caídas, bastante locas de pedra e, embora não tenhamos encontrado nenhum sinal de, cuidado contra cobras devem ser tomados, observando-se onde pisa.

Nos últimos metros a trilha fica ainda mais acentuada, bastante íngreme e um pouco mais fechada, a claridade do sol e pedacinhos do céu anunciam que nosso objetivo está próximo, aos poucos, as árvores altas diminuem e surgem uma vegetação mais baixa.


O topo ainda está com muito mato, merecia uma pequena limpeza. Encontramos sinais de uma fogueira e rastros do que, provavelmente, seja uma paca ou porco do mato. O visual é deslumbrante, o céu está complemente azul e a cadeia montanhosa do parte dos Três Picos (Cachoeiras, Friburgo, Petrópolis e Teresópolis) forma uma belíssima moldura.





















                              Link para Trilha no Wikloc
                                                                            Pousada Águas Cristalinas





terça-feira, julho 07, 2015


Circuito Andino em Família
Esta foi, seguramente uma das mais divertidas viagens que fizemos. Nosso grupo, familiar, somava 6 pessoas, 3 casais.
Partimos numa quarta-feira de cinzas que acaba sendo um dia agitado com os preparativos: sacar dinheiro, imprimir roteiros, dicas, arrumar a mala. A quinta-feira começará cedo e o combinado foi de sairmos às 15h da casa do Válber e da Marina (sogros).


Malas fechadas, algumas atribuições de casa e as 14.45h já estamos na casa do Válber. Encontramos-nos no aeroporto e, após o check-in partimos para um café já que há previsão de 15’ de atraso no vôo.
·       Café + sorvete                                        R$10,50
·       Lanche                                                   R$9,00
17.15h e já estamos na área de embarque, o vôo atrasa. A viagem se dá em um avião novo e confortável e, em 4h estamos em Santiago, solo Chileno.
No duty-free do avião acabamos por iniciar nossas compras: dou um colar de presente à Lanna (U$128,00) e acabo por comprar um Relógio (U$390,00) para mim.
O desembaraço aduaneiro se dá de forma tranqüila e somos recebidos pelo Luiz, um dos muitos que virão, simpático motorista de uma van nova, em excelente estado e confortável. Conversamos até a chegada ao nosso hotel, Torremayor, onde fechamos passeios opcionais para uma visita à vinícola Concha y Toro (U$100,00/casal) na sexta-feira à tarde, após o City Tour e outra, no domingo, à Cordilheira dos Andes ( U$140,00/casal), em Vale Nevado.      
Frigobar caro com água, sucos e refrigerante à 1.200pch, cerveja a 1.800pch e água(500ml) a 2.900pch.
1.10h e saímos para comer. Chegamos à uma pequena rua de nome Orrego Luco, à 4 quadras do nosso hotel. Abordados por uma simpática garçonete, somos convencidos a ficar em seu bar, neste beco onde se encontram, pelo menos outros 10.
Pedimos cervejas, 2x2.900pch, Cezars Salads e duas tábuas, Mediterrânea e Peruana. A primeira, excelente, a outra, razoável. Como Lanna não se sente bem, saímos antes para o hotel e os demais (seus pais, irmão e cunhada) ficaram para terminar suas cervejas Austral, muito boas, a brincadeira fecha em U$40,00/casal
Dia 2
Após um honesto Café da manhã, saímos, com atraso, para o City Tour contratado.
A cidade de Santiago não tem muitos atrativos arquitetônicos. É uma cidade moderna, de vias largas, arborizadas e muito limpa. Toda vegetação foi plantada e é regada de forma mecânica. 
Contando com a sorte, chegamos à Praça das Armas no momento da troca de guarda do palácio do Governo, o que ocorre à cada 48h. É um ritual majestoso.
Após passarmos por edificações governamentais, de origem militar com sua sobriedade e pobreza arquitetônica, igrejas e praças, nos dirigimos ao shopping para almoço em um restaurante que dá descontos de 10% a turistas e possui um sistema de self-service com grande variedade. Acabamos por beber um vinho de péssima qualidade ai, para nossa surpresa. O almoço sai a                                     U$40,00/casal.
São 15h e partimos com destino à Vinícola Concha y Toro, hoje, a terceira maior produtora do mundo em volume.
Conhecemos as videiras, comemos uvas e degustamos dois diferentes e bons vinhos, um tinto e outro branco. Ganhamos uma Taça personalizada. 
Após o tour, acabamos na lojinha do vinhedo, onde é impossível passar sem gastar. São                                 U$18,00 em souvenirs.
Na volta ao hotel passamos por um mercado, onde compramos água,refrigerante,  yogurt e biscoitos (U$45,00). Como Lanna tem fome, passamos pelo Mac Donald (U$28,00). Hotel e cama.
Dia 3
Ao chegarmos ao restaurante do hotel uma surpresa, está lotado e de brasileiros. 
Como estamos atrasados, tomamos nosso café rapidamente e saímos, atrasados, para nosso passeio à Valparaíso e Viña del Mar. Em função do terremoto ocorrido no Japão, há um alerta de "tsunami" desde a noite anterior e as cidades destino de nosso passeio foram evacuadas. Até o momento da saída, não sabemos se haverá passeio e, mesmo durante cerca de 1h de viagem, não sabemos se poderemos ou não chegar às partes baixas destes lugares.
São 110km em ótima estrada, com interrupção para banheiro e água. Onde somos apresentados à Tchitcha, uma bebida local, caseira, obtida da fermentação do suco de uvas em eterna fervura, o que impede seu envasamento. Aproveito para experimentar também torradas com palta (abacate salgado). Bom! Lanche por U$8,00 casal.

Durante nossa viagem somos informados de que foi suspensa a evacuação e que a cidade estará aberta para visitação.
Ao chegarmos a Valparaíso encontramos uma cidade portuária e antiga que mantém todas as suas mazelas como alto índice de desemprego, construções antigas, péssimo planejamento urbano e alguma mendicância. Esta cidade conserva algumas belas construções antigas e vem sofrendo uma busca por imóveis para estrangeiros para a instalação de rede hoteleira. Muitas subidas e descidas em ruas estreitas e casas de zinco, que acaba por assemelhar-se à Santa Tereza/RJ.
Paramos para compras e fotos, visitamos a casa de Pablo Neruda e partimos para Viña del Mar. Antes porém, somo entrevistados pela CNN sobre o impacto do alerta e da evacuação em função da previsão não concretizada de "Tsunami". Aqui gastamos outros U$10,00 em souvenirs.

Viña del Mar é uma bela cidade de veraneio, com 200M habitantes que chegam a 1MM no verão. Almoçamos em um restaurante chamado El Castillo situado de frente para a imensidão azul do oceano Pacífico. Boa comida e um excelente pisco sauer, uma caipirinha batita, de pisco.  Almoço                                                   fica em U$80,00/casal e outros U$20,00 de Gorjeta ao guia de hoje.
Na chegada a Santiago optamos por caminhar até o shopping. São 15’ através de um belíssimo e muito limpo parque, cheio de crianças e famílias. São 19h e ainda há sol.
No shopping, passeio e algumas compras. Roupas (R$228,00) e Taxi para o hotel                                                 a U$8,00.
De volta ao hotel nos preparamos para jantar no restaurante Giratório, uma torre de 16 andares onde um simpático e requintado restaurante gira 360º em seu interior nos agraciando com a vista da plana e bela Santiago. Parece tabela, são outros U$80,00/casal. Nos resta uma agradável caminhada de volta ao hotel e cama.
OS: Nosso simpático hotel está extremamente bem localizado, o bairro é considerado o mais seguro da cidade e é próximo de tudo.
Dia 4
Após o café partimos para o Vale Nevado, à 3.000 de altura, na Cordilheira do Andes. 
São 60km onde, em uma estreita estrada, em precário estado de conservação mas, considerado muito bom para o padrão brasileiro, variamos de 300m à 3.000m de altitude em exatas 60 curvas até o topo.
O visual é belíssimo e a aridez de mesma intensidade. Pomo-nos à pensar em tudo isto nevado e já apontamos um retorno para curtir a neve.
Vale Nevado é imenso e caro, tão caro quanto singular e belo.
Somos saudados pelo vôo de 4 Condores, impressionante seu tamanho e majestade!!!
Passemos de teleférico, caminhamos pelas pistas de esqui e por todo o hotel. Almoçamos em Farruell. Onde, tanto o ceviche (bem servido) quanto os camarões empanados (discreto) são boníssimos!
·       Teleférico                                                U$18,00 casal.
·       Almoço                                                  U$80,00 casal.
Retornamos ao hotel ao fim do dia, estamos exaustos e amanhã, partiremos rumo à Puerto Mont e Puerto Varas. Só a cama nos atrai.
Dia 5
Levantamos às 8.30h, tomamos café e nos dedicamos a arrumação das malas. A programção é de saída do hotel às 11.45h, almoço no aeroporto e, às 13.45h partida rumo à Puerto Mont.
Em ponto partimos e, em função do horário, um lanche (U$12,00) substitui nosso almoço.
O vôo sai no horário e, em 1.50h já estamos no aeroporto de Puerto Mont.
Recepcionados em um dia de chuva e frio, compramos um passeio à cidade de Frutillar. Um lugarejo de colonização alemã, situado à beira do largo llanquiueh (lugar profundo), com uma área de 843km2 e profundidade de até 385m.
Faz frio, venta muito e chove um pouco. As pessoas se destacam em função de sua origem não indígena e os doces, chocolates quentes, flores e arquitetura brindam nossa visita. O Tour                                                       nos sai a U$50,00/casal e um lanche com Chocolate quente  e torta a U$15,00.
Chegamos ao nosso hotel, Solace, um excelente, confortável e muito novo hotel em Puerto Varas. De banho tomado, saímos para comer frutos do mar em um restaurante conhecido como La Brasa.
Bebemos bastante vinho e comemos coisas deliciosas e diferentes, entre elas destaco Loco e Centola.(U$82,00/casal).
De volta ao hotel, cama. 
Dia 6
Às 8h, após um bom Café partimos em direção às caídas de xxx, pequenas quedas d’água originadas pelo degelo dos glaciares do vulcão Ozorno.
A entrada do parque é paga e o colorido da água, indescritível!!!
·       Lanche                                                   pch$1.200,00.
Faz frio e continuarmos, à beira do lago, contornando o Ozorno até Puerto Mont, onde iniciaremos nosso cruzeiro de travessia da Cordilheiras Andina.
Nossa travessia se inicia em um grande catamarã com capacidade para cerca de 400 pessoas, com possibilidade de acesso à parte externa.
O Lago de Todos os Santos é de um verde belíssimo e a viagem muito tranqüila. Durante esta nos são oferecidos passeios opcionais para a tarde que passaremos em Peulla, fechamos um vôo de helicóptero, enquanto Valber, Marina, Dan e Manu optaram pelo arvorismo.
·       Vôo de helicóptero                                  U$480,00 casal.
·       Sanduiche e Chocolate                           U$9,00
Desembarcamos em Peulla, onde pernoitaremos em um excelente hotel, novo, confortável e com uma vista deslumbrante. Nosso quarto é invadido pela vista do lago e das montanhas nevadas. Divino!!!
Nosso vôo pelas cordilheira e seus vulcões será as 16h. A aeronave é pequena mas, o vôo INDESCRITÍVEL!!! São cerca de maravilhosos 35’ voando muito próximo às encostas e sobre seus topos.
Os glaciares são impressionantes, as quedas d’água, formadas pelo degelo também e os respectivos lagos originados destas, igualmente singulares.
 A comida do hotel é boa e hoje temos jantar à luz de velas onde as bebidas                          ficaram por U30,00/casal.
Dia 7
Amanhece e, após o Café partimos, de ônibus, por uma estreita mas bem cuidada estrada de terra através da floresta da cordilheira. Há muito verde, faz frio e belo é o adjetivo que me vem à cabeça a todo momento.
Chegamos à Argentina pela cordilheira, a Aduana se faz na divisa, em um pequeno posto, à margem de um lago de coloração verde esmeralda. São cerda de 11h e aguardamos a boa vontade da polícia federal Argentina para começar o processo aduaneiro.
A espera é premiada com a paisagem.
Passaportes carimbados, embarcamos rumo à Puerto Alegre, onde almoçamos uma boa comida regada a um bom vinho. Partimos para um passeio onde somente eu, Lanna e a Marina optamos por ir. A Manu temeu não conseguir subir os 780 degraus até um belo lago com um olho d’água nascente em seu centro, próximo a uma "secóia" gigante de 1.5MM de anos. São 5’ de navegação por um lago azul turquesa, caminhamos morro acima em direção à uma cascata e, mais acima o Lago que a origina.
Em verdade são 760 degraus em uma subida suave, através de um largo passadiço construído em madeira onde se alternam planos inclinados e poucos degraus, pelo interior do bosque formado por milenares árvores nativas. Chove porém, apesar de termos nos molhado bastante, a proteção natural da copa das árvores é significativa.
Há pessoas de todas as idades e complacência física nesta jornada premiada com a cascata, o lago que a origina, onde se pode observar um imenso olho d’água no meio do mesmo e uma secóia gigantesca, de 1.5MM anos.
De volta ao Puerto Alegre Dan, Manu e Valber se juntam à nós no catamarã para, através do lago Nahuel Huap, de coloração azul turquesa, navegarmos até a cidade de San Carlos de Bariloche.
Chegamos ao fim do dia, nosso hotel é o Nevada, antigo, de quarto pequeno mas muitíssimo bem localizado. Chove muito, o que nos prepara uma agradável surpresa.
Faz frio, a cidade é bem bonitinha e recheada de chocolateiras, hotéis e lojas de roupa de inverno e de esportes relacionados à montanha e à neve.
Saímos para jantar e o Papinho quer comer pizza. Em um agradável e moderno restaurante comemos uma excelente pizza a R$50,00/casal.
Dia 8
Nosso City Tour começa às 9h, após um simpático café da manhã.
Fazemos o tradicional circuito Chyco, passando pelo hotel Llau Llau e o cerro Campanário onde o frio, em função do vento, parece imensurável.
Circundamos os lagos e terminamos nosso passeio no Cerro Catedral, o mais bem infra-estruturado cento de esqui da América Latina.
É uma verdadeira cidade independente que vive intensamente durante 3 meses por ano, chegando a ter um fluxo de 2.400 esquiadores/hora em suas aerosília (cadeirinhas ou teleféricos) onde a  subida sai por R$60,00/casal.
Até o topo são duas fazes, um pequeno bondinho com capacidade para até 25 pessoas por viagem que sai à cada 15’.
É certo que 15 pessoas seria confortável, com esta lotação, ficamos espremidos mas, a vista compensa.
Vamos direto ao topo, tomando as cadeirinhas. Pqp, que frio!!!!
A chuva da noite anterior, junto à baixa temperatura, nos garantiu geada durante a noite. O topo das montanhas está “pintado” de branco e o Cerro Catedral tem neve para vermos, tocarmos, brincamos e, a Lanna, se arrisca à confeccionar um pequeno boneco de neve.
É tão frio que as luvas, gorros e cachecol além de muita roupa se fazem imprescindíveis e se mostram insuficientes. Na cabana do topo, chocolate quente com conhaque, somado à um delicioso chesburguer em um belo ambiente aquecido, com um visual cinematográfico, nos aquecemos. Resultado: fotos, fotos e mais fotos...
Retornamos ao hotel por volta das 16h, após o tombo da Manu no balanço de uma pracinha. Estamos exaustos e, após uma pequena caminhada pela cidade decidimos por não optar por passeios adicionais aqui.
Dia 9
Passamos o dia à caminhar pela cidade, compras, museu, fotos, igreja e, à noite, Cassino.
Nosso almoço se dá na Jauja, um novo, bonito e muito bom restaurante. Comemos Parrillada, bebemos cerveja e refrigerante. Fechamos com doce e café.
O cassino de Bariloche é pequeno e acabo por ganhar U$50,00 no Black Jackie.
Comemos uma péssima pizza na cidade.
·       Café                                            R$15,00
Dia 10
Após o café, translado ao pequeno aeroporto de Bariloche. O vôo sai no horário e, como havíamos feito nosso demorado pré check-in na loja da AA na cidade, estamos sentados todos juntos.
Chegamos à Buenos Aires. Nosso receptivos nos informa que nosso transporte quebrou e por isso iremos em dois carros separados no translado até o hotel, em dois novos doblôs.
Os motoristas são antipáticos, se esforçam em ficarem calados, respondendo sempre com a menor quantidade de palavras possível ao nosso questionamento, estamos na Argentina afinal.
O hotel, com quartos mínimos, é o Rochester Concept, localizado na Mipu com Tucoman, à uma quadra da Calle Florida.
Uma simpática guia de nome Marina nos recebe, explica-nos os roteiros, horários e opções. Teremos City Tour no dia seguinte e já deixamos pago jantar com tango no Velho Armazém, o mais típico e tradicional tango da cidade.
·       Jantar com Tango                                  U$140,00 casal.
Caminhamos pela Florida, comemos no Los Imortales e cama.
·       Jantar                                                     R$50,00 casal.
·       Cartão de memória                                U$25,00
Dia 10
Nosso City Tour é pontual, o guia, PQP, uma muito exótica figura de barba por fazer, brinco, piercing, tatoo, cabelo arrepiado e um arrepiante modelito em camisa de tecido quadriculado verde, claça branca e um cinto, também branco INESPLICÁVEL, INDESCRITÍVEL, INIGULÁVEL e INIMAGINÁVEL!!! Para fechar, os pisantes são igualmente brancos.
Casa rosada, igreja, parques, construções, recoleta, Puerto Madero, caminito fazem parte de nosso passeio com direito à paradas somente na flor de metal, casa rosada, caminito e feira de San Telmo, onde termina o passeio numa famosa feira de antiguidades que ocorre aos domingos com incríveis 3km de feira. Legal!!!
Embora tivéssemos 2 indicações de restaurante dadas pelo guia que era espetacular, optamos por um terceiro restaurante que demonstrou-se uma tremenda furada. Como eu estava sem fome,  escapei desta, passeei pela feira sozinho.
·       Gurjeta guia                                           R$50,00.
Percorro só, todo o trajeto, observando as coisas e pessoas. Estranho, mas foi muito agradável.
No caminho, vejo que há uma popular opção de lanche rápido chamada de chorispan. Lingüiça assada na brasa, aberta no pão francês. Pode-se adicionar tomate em fatia e chami churry. Como com cerveja é ótimo!
·       Chorispan com cerveja                           U$6,00.
Chego à Praça da Casa Rosada e não tenho informação sobre os demais. Tento o rádio e não obtenho resposta.
Sento na praça e me pego à observar um grupo de lunáticos, aparentemente de alguma religião ou seita alternativa que, em círculo, sentados ao sol, parecem meditar sentados de pernas cruzadas e fazendo diferentes sons com vasos e sinos.
Ligo para a Lanna e descubro que além de um péssimo serviço e uma má comida, a demora foi tanta que ainda está no restaurante. Decido então visitar a casa rosada, aberta somente aos fins de semana para este fim.
Há uma fila grande em seu interior que agaurda sua vez para a visita guiada. Como terei que esperar pelos demais, entro na fila. Chega minha vez e eles ainda não chegaram. Opto pela visita, interessante mas, monótona e demorada.
Quandoestou já no final desta, meu rádio toca, chegaram.
Apesar da informação de que não valia o tempo perdido, os demais optam pela visita.
Fica combinado que, enquanto fizerem a visita eu os esperaria na praça. Lanna desiste da visita e partimos, nós dois, para a recoleta.
Visitamos a igreja, o cemitério que, aqui, é formado, completamente por mausoléus, onde os caixões não são enterrados. Ficam em prateleiras ou empilhados uns sobre os outros.
Tomamos chope e beliscamos frios. A tarde está agradabilíssima e há música na praça. Como agendamos para hoje a ida ao show de tango, precisamos voltar para o hotel.
·       Taxi                                                        U$6,00
·       Taxi                                                        U$4,00
·       Chopp                                                    U$30,00
No hotel, banho e tango
Nos é servido um bom jantar onde eu e o Dan enfiamos o pé no vinho. O show é muito legal, nossa mesa bem localizada, a noite agradável.
No hotel, optamos por ir a um café antes de dormir.
·       Café                                                        U$10,00
Dia 11
Agendamos um tour de compras, uma tremenda furada!!!!!
Abandonamos o tal tour pelo meio e partimos para uma visita ao Teatro Colón que, possui visita guiada com hora marcada. Há fila para compra, demoramos cerca de 30’ na mesma. Compramos os ingressos e agendamos nossa visita para o único horário disponível, 14.30h.
Somos informados da necessidade de pontualidade. Comemos em um restaurante local.
·       Ingressos                                                U$30,00 casal.
·       Almoço                                                   U$20,00 casal.
A visita é interessante, longa, mas o teatro é muito bonito e a acústica impressiona.
Dia pesado, voltamos ao hotel e saímos para jantar em Puerto Madero. Elegemos o restaurante La Bisteka que opera em sistema de self-service, com grande variedade, ótima decoração e excelente comida.
·       Jantar                                                     U$60,00 casal.
Passeamos pelo porto e retornamos ao hotel.
·       Taxi ida e volta                                       U$12,00.
Noite longa no preparo das malas.
Dia 12
Nossa viagem infelizmente chegou ao fim, check-out as 10h, transfer as 13.45h. 
Mofamos na portaria do hotel sob a incerteza de nossa partida já que ontem os aeroportos de Buenos Aires ficaram inoperantes em função da paralisação dos radares (suspeita de sabotagem).
·       Hotel                                                      U$20,00.
·       Lanche                                                   U$15,00 casal.
Nossa partida se dá no horário previsto, estamos juntos e bem acomodados. No free-shopping:
·       Wisky, polar, chocolates, perfumes          U$700,00.
Fica a saudade e vontade de quero mais....